Gerenciar os produtos de um armazém, sem dúvida, é uma das tarefas mais delicadas de uma empresa. Dessa maneira, conhecer os tipos de estoque existentes e identificar qual deles deve ser adotado no seu negócio, é primordial!
Até porque, sem ter clareza quanto às reais necessidades do seu estabelecimento, todo processo estratégico se torna mais difícil. Consequentemente, muita energia, tempo e dinheiro acabam sendo desperdiçados.
Por isso, se você não quer correr esse risco, continue a leitura deste post e descubra quais são os principais tipos de estoque e em quais circunstâncias eles podem ser úteis.
1. Estoque de Antecipação
Este tipo de estoque é bastante utilizado por empresas que precisam se manter abastecidas em épocas de alta demanda. Não à toa, o estoque de antecipação também costuma ser chamado de estoque sazonal.
Para exemplificar, podemos citar lojas que em datas comemorativas, como Natal, Dia das Mães e Páscoa precisam estar preparadas para atender às buscas do público, que nesses períodos, crescem.
Logo, neste modelo, é fundamental ter atenção à expectativa de vendas, a fim de reforçar o estoque com antecedência.
2. Estoque Consignado
Quando uma determinada marca conta com outros canais de distribuição, além das suas próprias lojas, o estoque consignado é adotado.
Isso significa que um estabelecimento multimarca, por exemplo, fica com os produtos em seu estoque por certo período de tempo e tenta vendê-los.
Porém, caso não tenha sucesso, ele devolve os itens não vendidos à marca de origem.
O controle dessas mercadorias deve ser rigoroso, pois enquanto permanecem na loja multimarca, elas ainda fazem parte do estoque original, chamado, então, de estoque consignado.
3. Estoque de Ciclo
Certamente, este é um dos tipos de estoque mais difíceis de ser gerenciado. Isso porque, as empresas que o utilizam dependem da inovação constante dos seus produtos.
Em outras palavras, são negócios que estão sujeitos a ciclos de vendas de determinadas mercadorias, os quais possuem começo, meio e fim.
É o caso, por exemplo, das lojas de roupas, que precisam se manter abastecidas de diferentes produtos, que em pouco tempo já não serão mais tendência.
4. Dropshipping
A melhor maneira de resumir o dropshipping é dizer que este tipo de estoque se diferencia dos outros, justamente, por não existir.
Ou seja, as empresas — normalmente, e-commerces — fazem a venda, mas o produto vendido ainda está com o fabricante ou distribuidor.
A mercadoria só vai para o fornecedor que fez a venda e fará a entrega, quando o cliente fecha o pedido.
Dessa maneira, o produto sai da fábrica ou do centro de distribuição direto para o endereço do consumidor final, sem passar pelo estoque do revendedor que divulgou e vendeu o item.
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5. Estoque Mínimo
Como o próprio nome sugere, este tipo de estoque tem o objetivo de permitir que a empresa funcione com a menor quantidade possível de um produto armazenado.
Para definir o número mínimo de itens em estoque, é preciso considerar a procura pela mercadoria e as datas comemorativas que se aproximam.
Com um bom planejamento e uma estimativa baseada em dados precisos, é possível evitar a falta do produto.
Também é importante ter em mente que mesmo fazendo uma compra que pode ser o estoque máximo da empresa, quando a quantidade do item em questão atingir o ponto de ressuprimento, uma nova compra deve ser realizada.
6. Estoque de Proteção
Aqui, o empreendimento calcula os lotes de estoque ideais, porém, opta por manter algumas unidades a mais, operando com uma margem de segurança e garantindo que nenhuma venda será perdida por falta de produto.
Considerado um dos modelos mais adotados por setores robustos — como o alimentício e o automobilístico —, o estoque de proteção tem a intenção de evitar que situações externas prejudiquem seu abastecimento, tais como:
- Alta nos preços das mercadorias;
- Greve de fornecedores;
- Greve no setor de transportes;
- Súbita elevação na demanda do mercado;
- Alta nos preços dos combustíveis.
7. Estoque de Contingência
Seguindo a mesma lógica do estoque de proteção mencionado acima, o estoque de contingência ainda conta com uma camada “extra” de segurança. Isto é, seu objetivo é assegurar, de fato, que o produto comercializado não irá faltar.
Dessa maneira, o modelo é muito utilizado por postos de gasolina, por exemplo, quando percebem que uma greve ou falha na distribuição está na iminência de acontecer.
Assim, o negócio consegue se manter no mercado enquanto a concorrência deixa de operar por alguns dias e, como resultado, as margens de lucro aumentam.
8. Estoque de Canal
O estoque de canal, também chamado de estoque de trânsito, é o modelo onde as mercadorias já foram adquiridas e estão sendo transportadas para seu estabelecimento.
Isso significa, que recebe esse nome o armazenamento de produtos que estão em rota de deslocamento pelas transportadoras.
Logo, podemos dizer que este tipo de estoque é um modelo intermediário (entre o fornecedor e o varejista), que deve ser controlado com rigor para evitar transtornos como perdas e desvios.
SMO WMS | Inovando a Gestão de Estoque
Depois de conhecer os diferentes tipos de estoque que mais são usados no mercado, com certeza, você já entendeu a importância de uma boa gestão de estoque, certo?
Independentemente de qual seja o modelo escolhido, é fundamental contar com ferramentas capazes de administrar cada movimento de cada mercadoria.
Nesse sentido, o SMO WMS é um software logístico que tem muito a oferecer!
Perfeito para lidar com cadeias de suprimentos, o sistema organiza os estoques e controla a expedição, atuando na estocagem, identificação, separação e expedição de produtos.
Além disso, o programa permite que os pedidos sejam rastreados e diferentes tipos de automatizações realizadas.
O WMS ainda gera relatórios precisos que servem, inclusive, como base para auditorias. Através da ferramenta é possível garantir que o estoque seja atualizado em tempo real, evitando erros, roubos e fraudes.
Como se não bastasse, contar com uma correta gestão de estoque permite que outras informações da empresa sejam mensuradas com maior assertividade.
De tal modo, o planejamento estratégico pode ser traçado de forma efetiva e ser bem sucedido. Afinal, todas as operações dentro de um negócio estão intimamente relacionadas.
Portanto, conte com o que há de mais moderno e tecnológico no mercado quando o assunto é gerenciar armazéns. Automatize processos, reduza as etapas manuais e, consequentemente, as falhas.
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